25 de nov. de 2010

Pra toda regra há uma exceção

Cóóóliicaaa!

Quem vai conseguir se concentrar com uma dor dessas? Ainda mais que vou me encontrar com o Gustavo depois da aula.

Ai...

Gustavo, um nome normal! Obrigada meu anjinho dos nomes esquisitos, dessa vez tu foi bem legal comigo. Até to vendo (ai, que dor) eu chamando ele de Gu, quanto estivermos juntos.

Dóóóíiiii.

“Meu” Gu.

Ai ai"

Ah!, Só podia ser eu, vou ter que mandar mensagem pra mãe. O Gu..., vou ver ele hoje: alegria mode ON.

* Mãe, troquei a bolsa e acabei me esquecendo de pegar absorvente, quando passar aqui já traz um pra mim e algo pra dor. Bjo*

(mensagem enviada com sucesso para Gustavo)

Pra quem?

Eu não posso acreditar que eu fiz isso! Não. Fruta que partiu, eu fiz. O que o Gu vai pensar? Que mandei a mensagem errada de propósito só pra ver a reação dele? Idiota!

Telefone ta tocando, é ele. Vou correr pra fora da sala de aula. Cris, não precisa tropeçar na mesa... nem na cadeira... nem na mochila do colega... nem no fio do retro-projetor. Quem enfiou esse lixo de lixeira no meu caminho?

- Alô.

- Oi Julieta

- Oi, Gu... Gustavo!

- Problemas?

- É... e.. bem capaz, nenhum. Por?

- Recebi uma mensagem tua.

- Recebeu (como se não soubesse - Idiota ao cubo)?.

- É, você está bem?

- Sim, ótima!

- Pois então...

("Já sei onde vai parar, vou sair por cima nessa história.")

- Olha só, Gustavo, não tô a fim de sair contigo mesmo, você não me merece, é imaturo, espero que não me procure mais.

"Cóóóólica"

- Julie...

- Sem mais Gustavo, preciso voltar pra aula, você está atrapalhando. Passar bem!

Desligo o telefone. Cinco minutos depois...

- MENSAGEM RECEBIDA -
* Não sei o que houve, só queria combinar um programinha mais 'light', caseiro, já que imagino que você esteja com dores, mas se preferiu assim, passar bem*.

Juro que fico bem. Alguém tem um revólver aí?

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