7 de fev. de 2011

Nem todo dia é igual

Exame de rotina com meu gineco, que por sinal já tem um nome bastante lindo, ou seja, eu não poderia ter sido recomendada para ir a outro. Dr. Sosigenes.

Pode isso, Deus? Falando em Deus, como tá quente na rua, é capaz de eu chegar no consultório e o Dr. Sosi me pedir pra tomar um banho antes de ir pra consulta.

Céus! Quem eu encontro? Aquele que vem lá tem que ser o Lanolino, aquele andar inconfundível, quebradinha pra esquerda, pra direita, pra esquerda, póem, póem, póem, póem. Aí, continua lindo mesmo depois de anos sem vê-lo.

- Juju, não acredito que tô te vendo, quanto tempo, guria?!

- Pois é, Lanô, uma eternidade mesmo... (e tu continua per-fei-to)

- Pensei em ti esses dias

- Ah é? Sentiu saudades?

- Sempre, mas na verdade tava querendo saber daquele teu amigo de infância que vocês viviam juntos, o Claudimax. Tem notícias dele?

- Ah sim, sempre que posso ligo pra ele, está bem...

- E tá disponível no mercado?

- Sim, ele...

- Então pergunta pra ele se ele topa sair comigo um dia desses. Juju, foi um prazer falar contigo, pega esse cartão com meu telefone e qualquer novidade do Clau me liga, amiga.

MEUDEUS! Esse mesmo Deus que eu chamei no início da história... quer dizer que o Lanolino é gay? Que o Mário, meu lindo namorado não saiba disso, MAS QUANTO DESPERDÍCIO!!! E outra, no rabisteco do Lanô que vou apresentar o Claudimax, ele é muito macho... acho. PQP, vou ter que perguntar isso pra ele?

Vou pro meu ginecologista, sem medo de ser feliz!


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